isolamento

estou a espera que pareças...
estou a espera que me acompanhes.

Deus grego...
ha quanto tempo não falava de ti.
ha quento tempo tua sombra nao pairava sobre mim...

mas mais uma vez apareces-te e logo sumis-te,
um dia existes outro não.
um dia me acarinhas,
outro dia me desprezas.

como tudo isto soa estranho,
pareces um fantasma na minha vida.

apareces-te num dia e no outro desapareces-te.
sumis-te do meu horizonte...
por ti procurei noite sem fim,
contigo sonhei noites e noites, ha espera de um sim...
um sim que respondesse a todas as minhas questões...
queres?
vens comigo?
sonhas comigo?
questões fúteis mas que alegrariam todos aqueles dias cinzentos que vivi.

passaram-se meses...
a tua ausência e silencio começaram a apagar a tua imagem...
as poucas recordações que existiam começaram ficar turvas...

e no momento em que eras ja apenas uma recordação...
voltas a aparecer...
voltas a dar sinais de existencia...

voltas a mostrar que existes...
mostras interesse por uma aproximaçao mutua...
dizes que procuras o que procuro...
que sentes espaço vazio a mais...

mas...
existe sempre um mas...
um mas que nega tudo o que anteriormente fora dito, sentido ou realizado.

voltas-te a desaparecer...

apenas voltas-te a desaparecer...